domingo, 11 de março de 2012


Se tiver o nitrogênio para formar um grupo aminado, o corpo pode sintetizar vários aminoácidos por se mesmo.
A arginina é um aminoácido que não é essencial e que pode ser sintetizado pelo corpo.

  • Aminoácidos são os blocos de construção que constroem a proteína e ajudam a abastecer os
    músculos esqueléticos.

  • Encontrada com abundancia nos vegetais, a arginina também está envolvida na formação e na
    síntese da creatina.

  • A arginina também está envolvida na remoção da amônia do corpo, o que é um produto “lixo” do
    metabolismo da proteína.

Arginina é um aminoácido encontrado em vários alimentos, incluindo produtos laticínios, carnes, aves, e peixes.
Ela atua um papel em vários mecanismos importantes no corpo, incluindo as divisões das células, a cura das feridas,
a remoção da amônia no corpo, imunidade às enfermidades, e a secreção de hormônios importantes.

O corpo também usa a arginina para criar óxido nítrico, uma substancia que relaxa os vasos sanguíneos.
Baseado nisso, a arginina tem sido recomendada como um tratamento para várias doenças cardiovasculares,
incluindo insuficiência cardíaca congestiva e claudicação intermitente, assim com a impotência, disfunção sexual feminina, e cistite intersticial. Os prováveis efeitos da arginina na imunidade também criaram um interesse no seu
uso como um “coquetel imunológico” dado a pacientes severamente doentes e também para impedir a gripe.

A arginina é um aminoácido condicionalmente essencial, ou seja, em condições normais, o organismo consegue sintetizá-la, porém, em determinadas situações, como períodos de rápido crescimento celular (na infância e em certas doenças), é necessário adquiri-la por meio da dieta. É comumente utilizada pelos atletas com intuito de incrementar a massa muscular, encurtar o período de recuperação entre os treinos, aumentar a força e o desempenho na atividade física.

A arginina pode ser encontrada em alimentos genericamente ricos em proteínas, como a carne, peixe, leite e derivados.

É comumente utilizada pelos atletas com intuito de incrementar a massa muscular, encurtar o período de recuperação entre os treinos, aumentar a força e o desempenho na atividade física.

A administração oral de arginina tem sido relacionada com a melhora do desempenho físico por provável diminuição da fadiga muscular. Esse efeito seria associado à vasodilatação promovida pelo óxido nítrico, resultando no aumento da perfusão muscular, e pela diminuição do consumo de glicose pelos músculos esqueléticos em atividade.

O óxido nítrico (NO) é um gás (molecular) que consiste na ligação co-valente entre um átomo de nitrogênio e um átomo de oxigênio. A sua produção no organismo humano ocorre quando o aminoácido L-arginina é convertido em L-citrulina numa reação catalisada pela enzima óxido nítrico sintetase (NOS). Como a administração prolongada de arginina aumenta a produção de óxido nítrico, sua suplementação tem sido relacionada à melhora da função contráctil do músculo esquelético. Estudo realizado por Santos et al. demonstraram melhora da resistência à fadiga em indivíduos submetidos a suplementação oral de arginina (3g por dia) durante 15 dias.

Por outro lado, a suplementação de arginina pode também estar associada à melhora da força contráctil através de uma maior síntese de proteínas musculares em períodos de administração mais prolongados quando realizada concomitantemente a um programa de exercícios resistidos. Pode-se considerar a hipótese de que o próprio efeito de melhora de perfusão da musculatura esquelética venha a contribuir para melhor qualidade do treinamento com pesos, tendo como resultado ao longo do tempo uma potencialização dos efeitos do treino com maior aumento de massa muscular e força contráctil.

A utilização de suplementos deve ser criteriosamente avaliada por profissionais de saúde.

Referência (s)

ANGELI, Gerseli; BARROS, Turíbio Leite de; BARROS, Daniel Furquim Leite de e LIMA, Marcelo. Investigação dos efeitos da suplementação oral de arginina nenhum aumento de massa e força muscular. Rev Bras Med Esporte [online]. 2007, vol.13, n.2, pp. 129-132. ISSN 1517-8692.

Waitzberg DL, Logullo P. Proteínas. In: Waitzberg DL, editor. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral. 3ed. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 35-54.

2 comentários:

  1. OI PRI!
    Hj li seu blog de cabo a rabo e simplesmente me choquei qnd soube q vc teve anorexia, é dificil de imaginar uma mulher forte e com tanto vigor como vc ter sofrido de um complexo desses... Me identifiquei demais pq de gordinha fui para anorexica desnutrida e hoje luto por um corpo mais saudavel através da musculação. Vc disse q a Anne foi sua grande motivação, bem vc é a minha, pq um dia eu vou ter esses quadriceps, ah se vooou.
    bjos e força sempre!

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    1. Minha querida quanta satisfação ler seu post aqui no meu blog, é uma felicidade que nao consigo descrever cada vez que alguem me diz que sirvo de inspiração, isso me da forças pra ir cada vez mais longe e lutando sempre com mais vigor e forças, para nunca desapontar e só passar energias boas, agradeço de todo coração viu, desejo que deus ilumine seus caminho, sua vida, a vida de sua familia, que todos seus propositos e desejos se realizem sempre com muita luz e felicidade, e muitissimo obrigada pelo carinho, guardarei cada palavra tua no meu coração, fica com deus minha linda, e lembre-se...focooooo sempre

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